Festival Diamba leva a Nação para abertura das atrações culturais
- Maria Isabel
- 11 de jun.
- 2 min de leitura
Tradição, ancestralidade e cultura popular anunciam a primeira edição do festival que faz da cannabis um tema de arte e diálogo.

João Pessoa recebeu, nos dias 18 e 19 de abril, a primeira edição do Festival Diamba, um encontro que reuniu ciência, cultura popular, saberes tradicionais e debates sobre a cannabis medicinal. Com o tema "Nordeste Semente", o festival destacou o protagonismo regional nos debates sobre o uso terapêutico da cannabis, suas conexões com a saúde, os direitos e os saberes ancestrais.
Organizado pela Associação Canábica Florescer (Acaflor) em parceria com a produtora Alumiô Parahyba, o evento ocupou o Centro Cultural Piollin com uma programação plural e acessível, que foi além das palestras e oficinas. A Paraíba já se destacava na pauta da cannabis medicinal, abrigando associações pioneiras como a ABRACE Esperança e a Liga Canábica, fundadas em 2014. A realização do Festival Diamba consolidou ainda mais o estado como referência nesse debate .
A programação contou com shows, feira de economia solidária, atividades para as crianças e rodas de conversa, que abriram espaço para o diálogo entre o saber acadêmico e o popular. A abertura cultural do Festival Diamba foi marcada pela presença do Maracatu Nação Pé de Elefante, que abriu as atrações culturais do evento, no dia 18 de abril.
Nossa apresentação reverberou a ancestralidade no Piolin, além de firmar ainda mais o compromisso com a coletividade e com a arte que nasce no território da cultura popular de João Pessoa e de toda a Paraíba.
Durante os dois dias de evento, o público acompanhou uma programação diversa, com nomes como Bixarte, Forró de Fininho, Presto do Coco, Cleiton Rasta e Parayba Ska Jazz. O Pé de Elefante dividiu a cena com artistas que representam diferentes caminhos da expressão cultural nordestina.
Ao integrar essa programação, a Nação reafirmou o papel das tradições populares no centro das transformações que o festival propõe, transformações que tocam a saúde, os direitos, a arte e os modos de vida.
Agradecemos pelo convite e por poder estar presente com nossos batuqueiros, tambores, caixas, agbês, gonguês e corte. Nossa troca foi além do baque virado e alcançou laços de amizade e parceria que seguem cada vez mais fortes.
















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